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Coletânea Azoofa com Badi Assad

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(1) De que é feito o artista? Que tipo de inspirações, situações e referências um sujeito carrega em si a ponto de fazer disso uma consequência chamada arte?

(2) Eu sempre fiquei pensando sobre que leituras, que filmes, que cidades, que pessoas estavam por trás da personalidade artística de um músico.

(3) E quais ele foi guardando com o tempo. Aquele filme que… aquele disco que… aquele lugar que. A sua coletânea. Nossa terceira convidada da série é a cantora e compositora Badi Assad.

[1] Um livro que tenha mudado sua forma de olhar o mundo

Estou lendo ‘Escola dos Deuses’ de Elio D’anna, e descobrindo um olhar para dentro mais profundo. Uma forma completamente inusitada de ver a mim e aos demais, de encarar o espelho que o mundo é, refletindo inquietamente nossas almas e desejos. O livro permite um mergulho pelos esconderijos da alma. Fala da formação dos líderes da nova economia, mas o livro é muito mais do que isso, é a proposta de um novo paradigma para o ser humano.

[2] Uma imagem que tenha te deixado hipnotizado

Em julho passado, me apresentei no Mendocino Music Festival, na California. O festival aconteceu em uma enorme tenda branca à beira de um  penhasco no Cabo Mendocino. Depois da passagem de som fui admirar a vista atrás da tenda. Para minha surpresa o que vi foi uma das paisagens mais estonteantes de toda minha vida. Recordo-me paralisada, com a brisa cortando o ar e suspendendo meu fôlego.

[3] Um filme que você indicaria para quem está descrente do ser humano

Eu podia nomear muitos filmes, principalmente os biográficos. Todavia fiquei revirando a cabeça para escolher algo que tenha assistido mais recentemente. Sugiro então  ‘Um Senhor Estagiário’ de Nancy Meyers, com Robert De Niro e Anne Hathaway. A história comove por nos relembrar de que podemos sempre nos reinventar.

[4] Um disco novo que todo mundo deveria ouvir

‘Ibeyi’, das gêmeas franco-cubanas Lisa-Kainde e Naomi Diaz. As duas sozinhas fazem a festa, cantando principalmente em inglês e yoruba, utilizam somente um teclado, percussões e tecnologia simples para produzir um dos sons mais incríveis da atualidade. Talentosíssimas, elas evocam suas origens, misturando santeria com música eletrônica e jazz.

[5] Uma canção que você gostaria de sair cantando na rua agora

‘Odara’, do Caetano Veloso.

***

confira as outras coletâneas com Matheus Brant e Luiza Pereira (da banda INKY)

arte | marina malheiro


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